9. Reuniões Bilaterais

Tipo de ferramenta: Construçao de confiança e Cooperaçao e trabalho em rede.

Finalidade

Assegurar que todas as partes envolvidas sintam que as suas opiniões e preocupações estão sendo ouvidas, e que elas desempenham um papel na tomada de decisões, e testar as águas antes de um próximo evento de diálogo, para mitigar qualquer risco potencial de conflito entre os participantes.

Raciocínio

Estes intercâmbios devem ter como objetivo recolher impressões pessoais sobre o processo, explorar possíveis áreas de discórdia, procurar pontos em comum e traçar o caminho para o consenso. Eles podem ser organizados em qualquer ponto do processo, mas são especialmente importantes durante a fase de Análise Coletiva, como forma de informar antecipadamente cada parte interessada sobre o propósito e as características do processo de diálogo INSPIRED. Também podem ser muito úteis durante a construção de consensos, pouco antes de um evento de diálogo (grupo focal, workshop deliberativo ou outro), uma vez que ajudam o facilitador a identificar quaisquer potenciais pontos de disputa e a orientar as discussões em torno de questões sensíveis que possam comprometer o processo de diálogo.

De um modo geral, as reuniões bilaterais são a ferramenta mais utilizada pelos anfitriões de diálogo, pois proporcionam um ambiente mais confidencial e propício à conversa direta do que os eventos mais participativos. Isto pode levar ao tipo de candura que raramente é encontrada em eventos públicos, e assim permite que o facilitador descubra, com antecedência, o que compromete cada parte interessada, com maior probabilidade de estar disposto a fazer.

Resultados

  • Melhoria da informação sobre as posições e linhas vermelhas das partes envolvidas.

  • São explorados pontos de desacordo e possíveis oportunidades de compromisso.

  • As partes envolvidas estão convencidas da sua importância no processo.

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